Meditando na Unidade
Sextas-feiras às 17h.
SINTA QUEM VOCÊ É!
PARA VOCÊ QUE QUER MEDITAR
Facilitadora: Jo Oliva
VENCENDO OBSTÁCULOS:
1. Percebimento do Corpo físico
2. Percebimento do Corpo Emocional
3. Percebimento do Corpo Mental
4. Percebimento da Luz Búdhica
5. Percebimento da Luz Átmica
6. Sentir que você É
7. Respirar com atenção
8. Observar a melhor postura, sem tensão
9. Observar os pensamentos, sem se apegar a eles
10. Perceber os barulhos externos e internos, sem raiva, sem ansiedade, sem apegos!
11. Consciência alerta!!!
12. Conquistar o estado de UNIDADE!!!
Para atingir um estado de entrega e meditar, é indicado alguns passos que devem ser seguidos previamente conhecidos como éticas do Yoga, que são os Yamas e Niyamas. São passos preparatórios. O praticante se prepara para atingir o controle e domínio da sua mente.
YAMA – CÓDIGO DE CONDUTA
Os Yamas são cinco: Ahinsa, Satya, Astéya, Brahmacharya e Aparigraha.
Ahimsa, a não-violência, entende-se como não matar, não agredir, não ferir, nem causar nenhum tipo de dor a nenhum ser vivo. É a raiz de todas as outras normas morais.
Satya, a veracidade ou o não mentir, consiste em fazer coincidir pensamentos, palavras e ações, o que deve entender-se como evitar a falsidade em todas as suas formas.
Asteya significa não roubar, não cobiçar ou invejar bens ou conquistas de outrem. Não é apenas não roubar, mas eliminar totalmente o impulso de apoderar-se de objetos (ou ideias) alheios.
Brahmacharya, o não desvirtuamento da sexualidade (não perverter, nem degradar, exacerbar, explorar ou se submeter ao sexo) pode interpretar-se como ser coerente em sua vida relacional e sexual. A palavra Brahmacharya é composta da raiz char, que significa mover-se, e da palavra Brahma, que significa verdade essencial. Assim, podemos entender brahmacharya como um movimento em direção ao essencial. É mais usado, geralmente, em termos de abstinência sexual. Mais especificamente, brahmacharya sugere que devemos formar relacionamentos que nos façam entender as verdades mais nobres.
Aparigraha, a não possessividade ou o não cobiçar, traduz-se em generosidade e desapego (vairagya) em relação não apenas aos bens materiais, mas também as relações afetivas. O apego (raga) nos tira da sintonia necessária para praticar. Assim, os yogis são encorajados a cultivar a simplicidade voluntária, pois o excesso de bens materiais só serve para distrair a mente, sendo a renúncia (vairagya) um aspecto essencial do estilo de vida do praticante de yoga.
Não pode ser eficaz e verdadeira a meditação de alguém que está em dívida com seus semelhantes, se há alguém a quem feriu, a quem enganou, a quem furtou, a quem explorou sexualmente, a quem deseja ou desejou arrebatar algo, pois as vítimas estarão vibrando contra o pretenso meditante. À mente deste acorrerão lembranças e remorsos, que a inquietarão e frustrarão a pretensão de meditar.